"Aquela lanchonete sempre esteve ali?"
Alguma vez aconteceu algo parecido com você? Em seu caminho
diário, de repente, apareceu um estabelecimento que você jurava que não existia.
Num ambiente comum, tem algo que você nunca observou, ou mesmo na pessoa que
convive com você diariamente, uma característica que você nunca tinha notado.
O poder de percepção e observação é diferente em cada um de
nós, parece óbvio, só que nem tanto assim, basta contar uma história e
perceberemos como ela se propaga, as pessoas que a replicarão podem até jurar
que estão contando a mesma história, raramente será.
As pessoas, as circunstâncias, os caminhos, as
características, o horizonte, contar uma história exige muita percepção do todo
e observação dos detalhes. Aquele livro imenso e no fim você tem a sensação de
que poderia ter finalizado muitas páginas antes, ou aquele que terminou rápido
demais, são no mínimo falhas de percepção de quem escreveu.
Um bom escritor precisa ser um bom observador, perceptivo, sensitivo
e minucioso. Os melhores textos são aqueles que contêm o essencial para a
narrativa, seja ela um suspense, terror, ou uma ação simples como o apanhar de
uma rosa. Os textos incríveis são aqueles que me prendem e instigam a ler cada
vez mais, com você não é assim?
Os mais perceptivos podem não ser os mais criativos, mas
certamente, contarão boas histórias.
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