quinta-feira, 23 de agosto de 2018

Apelidos


Apelido é uma forma carinhosa de chamar alguém, mas tem apelido depreciativo, os meus sempre foram esses: ‘orelhudo’, ‘olho de bomba’, ‘palito’. Nessa época, lá pelos 7 a 10 anos de idade, eu também chamava os outros por esses tipos de apelidos, era comum. ‘Rolha de poço’, ‘verminoso’, ‘bafo de bode’, ‘tampinha’, ‘batoré’, etc. Era bullying, porém, essa palavra difícil ninguém conhecia.

Os apelidos vêm de uma época bem mais antiga, quando as pessoas só tinham nome, pois é, você que tem dois nomes e três sobrenomes saiba que antigamente as pessoas só tinham nome, um só. O tempo foi passando e surgiu a necessidade de fazer diferenciação, acrescentaram um apelido que identificasse a família ou lugar de onde a pessoa era. Outros apelidos identificavam de quem a pessoa era filho. Na Espanha e Portugal, apelido é o que temos para sobrenome. Pablo Ramada, eu, é o mesmo que dizer: Pablo que é filho do Ramada, no caso da família Ramada.

“Mozão”, “Bebê”, “Mô” e outros tantos que eu vejo entre os casais é uma outra categoria, confesso que eu não me encaixo muito nessa prática, mas nada contra quem gosta, afinal, o que vale é a intenção. Apelidos melosos, engraçados, alguns nem tão engraçados, tipo: “meu cachorrinho”, acreditem, eu já vi. O que vale é o real significado entre o casal. Serve para expressar amor e o outro entende dessa forma, então está valendo. Au! Au!


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