Apelido é
uma forma carinhosa de chamar alguém, mas tem apelido depreciativo, os meus
sempre foram esses: ‘orelhudo’, ‘olho de bomba’, ‘palito’. Nessa época, lá
pelos 7 a 10 anos de idade, eu também chamava os outros por esses tipos de
apelidos, era comum. ‘Rolha de poço’, ‘verminoso’, ‘bafo de bode’, ‘tampinha’, ‘batoré’,
etc. Era bullying, porém, essa palavra difícil ninguém conhecia.
Os apelidos
vêm de uma época bem mais antiga, quando as pessoas só tinham nome, pois é,
você que tem dois nomes e três sobrenomes saiba que antigamente as pessoas só
tinham nome, um só. O tempo foi passando e surgiu a necessidade de fazer
diferenciação, acrescentaram um apelido que identificasse a família ou lugar de
onde a pessoa era. Outros apelidos identificavam de quem a pessoa era filho. Na
Espanha e Portugal, apelido é o que temos para sobrenome. Pablo Ramada, eu, é o
mesmo que dizer: Pablo que é filho do Ramada, no caso da família Ramada.
“Mozão”, “Bebê”,
“Mô” e outros tantos que eu vejo entre os casais é uma outra categoria, confesso que eu não me encaixo muito nessa prática, mas nada contra
quem gosta, afinal, o que vale é a intenção. Apelidos melosos, engraçados, alguns nem tão
engraçados, tipo: “meu cachorrinho”, acreditem, eu já vi. O que vale é o real
significado entre o casal. Serve para expressar amor e o outro entende dessa
forma, então está valendo. Au! Au!
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