É fato que existem cada
dia menos empregos, a produção de riquezas e a geração de postos de trabalho
não consegue acompanhar a natalidade mundial. Não muito tempo atrás inventaram
a colheitadeira, que sozinha faz o trabalho de cem homens. Para onde foram
essas pessoas?
A modernização está cada
dia mais veloz, inclusive no campo do conhecimento, tanto que o profissional de
destaque não é apenas aquele cara número um da turma, como era comum trinta
anos passados. O Diploma tão desejado, está ficando em segundo plano nas
avaliações seletivas para os cargos mais altos e também para muitas funções
mais simples. Aquele chefe ranzinza e carrancudo, que “sabe tudo” está com os
dias contados. Os líderes do futuro são cheios de empatia, algo que não se
aprendia nas faculdades. Em casa, raramente.
A era digital atacou sem
pena inúmeros setores, no turismo, por exemplo, é possível comprar qualquer tipo
de viagem sem a ajuda de um agente de viagem, milhares de agências que não
conseguiram acompanhar essa transformação, faliram. Para onde foram essas
pessoas?
Por outro lado as agências
virtuais, operadoras e consolidadoras surgiram, e novamente o que faz toda a
diferença não é o nível técnico dessas pessoas, mas a atitude relacional com o
cliente. Antes de comprar uma hospedagem o que fazemos? Procuramos a avaliação
daquele hotel. Sem perceber nos adaptamos as novas formas de fazer negócios,
mas não desenvolvemos novas habilidades sem querer. Por isso as universidades
estão cada vez mais focadas em “como” o aluno vai atuar após formado,
antigamente era “o quê” ele ia fazer. A educação básica também está se
transformando e preocupada em “como” tornar as crianças melhores, independente daquilo
que queiram exercer.
É engraçado como as coisas
acontecem tão rápido e demoramos para perceber, daqui algum tempo não vai mais
existir aquele tempo de estudo, a vida toda será aprendendo, pois, o conhecimento
evolui cada dia mais rápido. As grandes corporações estão investindo em suas
próprias universidades para implantar seus próprios valores nas gerações futuras,
esses valores não são apenas técnicos, estão cada vez mais humanos, mais
relacionais, uma tentativa de resgatar o que parece ser a maior perda de todos
os tempos, a humanidade.
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