Escrevi rasamente
sobre o tipo “diferentão” e mais a fundo quanto aos “incomuns”, finalizarei
essa série comentando sobre os “anormais”, não os loucos, mas as pessoas com
altas habilidades ou superdotação. Infelizmente, aqui no Brasil pessoas assim
não recebem o suporte que deveriam para seu desenvolvimento, pelo contrário,
são rejeitadas, mal compreendidas e no decorrer do tempo acabam desistindo de
seus próprios talentos, devido a tamanha pressão que recebem. É anormal uma
criança de 2 anos começar a ler quando todas as outras da mesma idade ainda nem
constroem frases. Essa criança não escolheu isso, ela nasceu assim.
Deixe-me te
mostrar algo, não é uma prática minha pedir que assista um vídeo antes do final
da postagem, como o assunto é “anormalidade”, veja essa história recente:
Deveríamos
pensar que a vida para essas pessoas é mais fácil, não é. Primeiro por terem
que lidar com a dificuldade que existe no ensino brasileiro em aceitar a superdotação.
Somente depois de tantos anos de atraso que o MEC resolveu fazer algo, depois
que o Censo Escolar de 2016 revelou que existem 16 mil estudantes com altas habilidades em todo o país. Segundo, ninguém é superdotado em tudo, diferente do título dessa
postagem, um gênio é um ser humano normal e precisa dos mesmos cuidados.
Você viu o
vídeo e conseguiu perceber tamanha carga colocada sobre um jovem de 18 anos por
ser o advogado mais novo do Brasil? O genial Mateus teve que brigar na justiça para poder avançar nos estudos, quando deveria ter sido ajudado, pois, era notável que ele era "anormal"(superdotado), aliás, toda a família é excepcional, porém, coisas assim são
comuns em outras partes do mundo, que perceberam há tempos, que existem pessoas
diferentes, incomuns e superdotadas(anormais, perdão pela redundância). Em outros países as crianças
crescem falando duas ou três línguas e por aqui até o português está “male a
male”. Artistas, atletas, matemáticos, médicos, físicos e todo o tipo de
pessoas geniais recebem apoio. Existem inúmeras metodologias de ensino voltadas
para essas pessoas, que tem um poder de assimilação e aprendizagem superior aos demais, mas por aqui os professores insistem em freia-las e até
reprimi-las, eu sei o que estou falando.
Caso você
conheça algum “anormal”, peço encarecidamente, busque uma forma dessa criança
ou desse jovem desenvolver todo o seu potencial. Ele não pediu para nascer
assim e nem precisa sentir-se mal por isso, ajude para que inúmeros “Mateus”
continuem a surgir em todas as áreas de nosso país, só temos a ganhar com isso, são os nossos
filhos. Se quiser saber mais lei-a as reportagens: O Brasil disperdiça seus talentos e O que a história de dois superdotados revela sobre o Brasil.
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