TIMELINE

A linha do tempo dos nossos dias guarda os registros das nossas atividades, não estou falando da timeline da sua rede social, estou falando da vida real. Como seriam as suas “postagens”?

Dias passados – Quando olhamos para trás, com certeza, o olhar é sempre crítico. Saudades, arrependimentos, alegrias, mágoas? Os dias passam e o que fica nos acompanhará para o resto da vida. Porém, nem tudo que carregamos nos ajuda seguir em frente, as vezes temos âncoras na alma.

Dias presentes – O tempo presente é super divertido, quando visitamos a linha do tempo dos amigos e parentes só vemos felicidade. A tendência é manter o padrão, afinal, não queremos ser vistos como coitadinhos. As doenças graves, luto e eventos mais trágicos aparecem de vez em quando, será que o tempo presente é assim mesmo? Atitude otimista é sempre benéfica desde que não mascare a realidade. A maioria de nós vive crises diárias, pouca grana, não comemos sempre o que queremos, nem nos vestimos da forma que desejamos, trabalhamos em atividades que nos pagam, entretanto, não é o que sonhamos. O relacionamento de anos perdeu o tempero e todo dia precisamos encontrar forças para manter a união da família.

Dias futuros – Com um bom olhar podemos achar indicações do futuro. Ações presentes com uma análise do passado criam projeções. A psicologia diz que o comportamento tende a se repetir, é possível fazer previsões. Agora você está pensando nisso e lembrou-se das coisas que repetiu principalmente as que não deram certo. O medo do futuro paralisa muitas pessoas, isso é um tanto estranho, ainda nem aconteceu e já está causando efeitos? É isso mesmo. A mente guardou o passado, analisou o presente e espantou o futuro. Também existe o oposto, há quem analise o passado, atue no presente e construa o futuro, como assim construir se ainda não aconteceu? Sabe aquela pessoa que você observa e logo pensa: “esse rapaz vai longe” ou “essa mulher tem futuro”. O que você viu neles? A timeline, certo? Ora, ora, constantemente observamos a linha do tempo dos outros e conseguimos construir o futuro alheio, todavia, fazemos a mesma análise construtiva ao que diz respeito ao nosso amanhã?