A alegria é fácil de
descrever, essa sensação de que algo vai bem, que nos satisfaz, que nos supre
ou simplesmente nos faz sorrir, ainda que seja rápida como uma piada ou mais
longa quanto um espetáculo circense.
Alguns anos atrás fui assistir
um espetáculo de Cirque du Soleil em Fortaleza e levei a minha filha, que na
época deveria ter cinco ou seis anos. “Quidam: um transeunte sem nome” era o
título do show. Eu já havia assistido o DVD algum tempo antes, mas ao vivo é
como se fosse inédito. Nessa história há uma busca pela alegria, uma garotinha
que “viaja” por diversas dimensões, convive com o tenebroso e o
misterioso.
Nós somos seres estranhos,
mesmo num ambiente sombrio nos alegramos, veja o tanto de gente que gosta dos
filmes de terror ou de assassinatos em série, “isso não é alegria” você me diz,
“é apreço pelo medo”. Deixe-me mostrar que estás enganado.
Significado de Alegria (substantivo
feminino), estado de satisfação extrema; sentimento de contentamento ou de
prazer excessivo. Fonte Aqui
Ora, ora, sorrir não é
significado de alegria, pois, alegria não é uma ação, aliás, muitos sorrisos
disfarçam grandes tristezas. O enunciado simples que revela uma percepção
intrigante. Estar alegre é reflexo de uma satisfação extrema e de prazer
excessivo, quantos momentos desses vivemos sem ao menos sorrir? Alguns são tão agradáveis,
que choramos. Tão intensos que ficamos pasmos e... Alegres. É normal achar que
uma pessoa contrita e introvertida está triste, pelo contrário, ela pode estar
exultante.
Eis a magia contida no
espetáculo que eu citei, um exemplo simples de como julgamos mal nossas
próprias sensações por um simples erro, não nos entendemos completamente. Quidam
é impactante, tenebroso, sinistro, mas no fim de tudo é ALEGRE.
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