segunda-feira, 5 de novembro de 2018

Varsóvia, O Gueto


Um ano após a invasão alemã na Polônia em 1939, iniciou-se o plano de Hitler para isolamento e posterior extermínio dos judeus. Quase 120 mil poloneses que viviam num bairro determinado foram retirados, cercaram com um grande muro e para lá enviaram o povo hebreu, que chegou a quase 400 mil pessoas, viviam com fome, pois a “ração” cedida pelos invasores, não chegava nem a 200 kcal(quilocalorias) por dia, enquanto o normal seria 2.000 kcal, era o Gueto de Varsóvia.


Aqui está um acervo de fotos sobre o Gueto, de onde retirei a foto acima. 

O pior de tudo ainda estava por vir, 100 mil haviam morrido de fome e tifo, o exército alemão iniciou a retirada dos judeus do Gueto direto para o campo de extermínio em Treblinka, mais de 300 mil foram mortos nas câmaras de gás e outras formas. Ao perceberem o que estava acontecendo, o remanescente formou uma resistência judia e escolheram “morrer com dignidade” no Levante de Varsóvia, dos 40 mil que se armaram fracamente, apenas 5 mil sobreviveram. Aqui você pode ler uma narrativa melhor desse combate.

Vários filmes foram inspirados, entretanto, O Pianista tem merecido destaque tanto pelo filme como pela história de vida do diretor, Roman Polanski, um judeu sobrevivente do gueto de outra cidade polonesa, Cracóvia. Pode ser esse um dos principais fatores pelo qual o filme foi considerado um dos mais realistas sobre o Gueto de Varsóvia. Antes de sua derrota completa, Hitler ordenou um ataque aéreo e bombardeou o local com tamanha força, que poucos prédios ficaram em pé.


 Atrocidades como essa não podem cair no esquecimento, nós, humanos, temos o péssimo hábito de repetir nossos erros. Que jamais venhamos esquecer o quanto o poder centralizado, corrompe, transforma e deforma. Revela aquilo que muitos dizem não existir, o mal.
 “Nós não estamos autorizados a ter opinião. As pessoas podem dizer-lhe para manter a boca fechada, mas não podem impedi-lo de ter a sua própria opinião. Mesmo que as pessoas ainda sejam muito jovens, elas não devem ser impedidas de dizer o que pensam” – Anne Frank.

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