Varsóvia é a
capital do único país europeu que resistiu a crise econômica de 2008, a
Polônia. A crise econômica iniciada por uma “bolha” no sistema imobiliário
americano, segundo especialistas, causou a falência de um grande banco gerando
o efeito dominó pelo mundo. A solução encontrada pelos EUA foi reestatizar algumas
agências de crédito e injetar 200 bilhões de dólares, a maior operação de
socorro financeiro feita por esse governo até hoje. Alemanha, França, Áustria,
Holanda, Bélgica, Itália, todos tiveram que fazer o mesmo. A Grécia quebrou
alguns anos depois.
Uma das
razões que fortaleceu a economia polaca, foi a sobrevivência e
posterior resistência ao Comunismo. Desde a segunda guerra mundial, os poloneses foram
assolados por um poder centralizador e totalitário, ao ponto de três pessoas
reunidas na rua ser considerado crime, não existia livre mercado, para tudo
precisava entrar numa fila e comprar somente a quantidade permitida pelo
governo, para se ter uma ideia, poderiam comprar sete rolos de papel higiênico
por ano. Milhares de pessoas simplesmente desapareciam, bastava uma simples
denuncia de que “tal” pessoa era contra o regime.
Após o
colapso da União Soviética em 1989, a derrubada do muro de Berlim e consequente
queda do Comunismo na Europa, a Polônia adotou práticas políticas econômicas
moldadas na Escola Austríaca, ou seja, o “Livre Mercado”. Rapidamente privatizaram
estatais, desmantelaram o controle de preços e tomaram medidas cambiais,
diminuíram alíquotas e aumentaram as receitas. Eliminaram regulamentações que
dificultavam a iniciativa privada e assim tornou-se o país europeu com o maior
número de pequenos e médios empreendedores, outro segredo revelado durante a
crise.
“Se o povo polonês conseguir ater-se às traumáticas lições trazidas pelo Comunismo, e seguir destemidamente o seu atual caminho, então esse país que simbolizou o campo de batalha do Século XX poderá se tornar o paradigma do Século XXI” - Peter Schiff.
Assista o
vídeo abaixo e veja quem é Peter Schiff.
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